IMPLICACIONES DEL ISOMORFISMO EN LA INSTITUCIONALIZACIÓN DE PRÁCTICAS SOSTENIBLES:
UN ESTUDIO MULTICASO EN COOPERATIVAS DE AGRICULTURA FAMILIAR
Palabras clave:
Teoría institucional, Isomorfismo, Desenvolvimiento sustentableResumen
Este artículo presenta un estudio de casos múltiples en cooperativas agrícolas familiares. El objetivo fue investigar las implicaciones del isomorfismo en la institucionalización de prácticas sostenibles. En esta investigación se utilizó el concepto de isomorfismo de DiMaggio y Powell. Estos autores señalan la ocurrencia de tres tipos de este fenómeno: coercitivo, mimético y normativo. Las técnicas de recolección de datos fueron la entrevista en profundidad y la observación no participante. Los resultados indican que el isomorfismo, especialmente de tipocoercitivo, demostró ser un mecanismo importante en la institucionalización de prácticas sustentables, ya que las cuatro cooperativas estudiadas sufren algún tipo de influencia de otras organizaciones, como la Vigilancia de la Salud, EMATER, gobiernos municipales y el Ministerio de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento. Una de las cooperativas también informó adoptar prácticas sostenibles inspiradas en otra cooperativa, caracterizando el isomorfismo mimético. Así, el estudio concluye que la influencia del isomorfismo es fundamental para la institucionalización de prácticas sostenibles en las cooperativas estudiadas.
Citas
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011, 229 p.
CALLADO, A. A. C.; CALLADO, A. L. C.; ALMEIDA, M. A. Isomorfismo e Práticas de Gestão de Custos: Um estudo empírico entre empresas do porto digital a partir da teoria institucional. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, v. 4, n. 1, p. 204–217, 2014.
CALDAS, M., FACHIN, R., FISCHER, T. (Orgs. da edição brasileira). CLEGG, S. R.,HARDY, C., NORD, W. R., (Orgs. da edição original). Handbook de Estudos Organizacionais – Modelos de Análise e Novas Questões em Estudos Organizacionais, v. 1, São Paulo: Atlas, 2007.
CHRISTOFFOLI, P. I. Elementos introdutórios para uma história do cooperativismo e associativismo rurais no Brasil. In: Questão agrária, cooperação e agroecologia. (p. 169-188). São Paulo, Outras Expressões, 2015.
CARVALHO, C. A.; VIEIRA, M. M. F.; GOULART, S. A trajetória conservadora da teoria institucional. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 39, n. 4, p. 849 a 874, jan. 2005.
CARVALHO, C. A.; VIEIRA, M. M. F. (org.). Organizações, cultura e desenvolvimento local: a agenda de pesquisa do Observatório da Realidade Organizacional / organizadores. Recife: EDUFEPE, 2003, 366p.
DEPONTI, C. Indicadores para avaliação da sustentabilidade em contextos de desenvolvimento rural local. Porto Alegre, Monografia (Especialização) - UFRGS, 2001.
DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. A Gaiola de Ferro Revisitada: isomorfismo institucional e racionalidade coletiva nos campos organizacionais. RAE, vol. 45, nº2, abr./jun. 2005.
ELKINGTON, J. Cannibals with forks: the triple bottom line of 21st Century Business. Capstone: Oxford, 1997.
GARRIDO, Giovanna; SALTORATO, Patrícia. Isomorfismo, Eficiência Simbólica e Legitimidade Social na Institucionalização da Sustentabilidade Socioambiental nas Organizações Contemporâneas. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, v. 5, n. 2, p. 69-82, 22 dez. 2015.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2014. 6. ed.HOCAYEN-DA-SILVA, A. J.; SILVA, A. H. da. Protagonismo das Cooperativas na Promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Reflexões Teóricas e Agenda de Pesquisa. Desenvolvimento em Questão, [S. l.], v. 19, n. 54, p. 83–103, 2021.
KELM, M. L.; RENZ, C. L. da S.; ALLEBRANDT, S. L.; SAUSEN, J. O. Institucionalização das iniciativas socioambientais das organizações: interfaces entre a teoria do desenvolvimento social de Habermas e o isomorfismo da teoria institucional. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 12, n. spe, p. 401-415, ago. 2014.
LEAL, Luiz Gonzaga. Teoria Institucional e fatores determinantes da ação de práticas sustentáveis pelas empresas. 2011. 108f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade FUMEC, Belo Horizonte, 2011.
MALHOTRA, N. K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2019.
MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social. teoria, método e criatividade. 34.ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
MORAIS, L. A. de; SIQUEIRA, E. S.; SILVA, R. A. Gestão e responsabilidade ambiental nas práticas de uma cooperativa de agricultura familiar: a percepção de cooperados. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 6, 2020.
ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS (OCB). O Que é Cooperativismo. Disponível em: https://www.ocb.org.br/o-que-e-cooperativismo. Acesso em: 21 ago. 2020.
PECI, A. A nova teoria institucional em estudos organizacionais: uma abordagem crítica. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 01-12, Mar. 2006.
PINHO, D. B. A doutrina cooperativa nos regimes capitalista e socialista. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1966.
PINTO, F. C. Uma História do Cooperativismo sob a Perspectiva Utópica. Revista de Administração e Contabilidade. v. 1, n. 1, p. 65-79, junho/dezembro, 2009.
SANTOS, Jacqueline G.; CÂNDIDO, Gesinaldo A. Sustentabilidade e Agricultura Familiar: Um Estudo de caso em uma associação de agricultores rurais. Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 7, n. 1, p. 70-86, jan./abr. 2013.
SANTOS, M. J. dos. Projeto alternativo de desenvolvimento rural sustentável. Estudos Avançados, São Paulo, v. 15, n. 43, p. 225-238, dez. 2001.
SCHNEIDER, José Odelso. Cooperativismo e desenvolvimento sustentável. Otra Economía, 9(16):94-104, janeiro-junho 2015.
SOARES, C. M. T.; HORT, J. V.; BEJAMINI, R.; BASSO, D. A Percepção do Cooperativismo Pelos Agricultores Familiares Associados da Cooperativa Mista Agrofamiliarde Vera Cruz do Oeste – A Tulha. Revista Orbis Latina, vol.9, nº 1, Foz do Iguaçu/ PR (Brasil), janeiro – junho de 2019.
SOUZA, M. M. O. O movimento cooperativista no Brasil: Uma reflexão sobre formação, desenvolvimento e perspectivas. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 10, n. 30, p. 65-78, 2009.
WEBERING, S. I. Cooperação Cooperativa: o Ser, o Fazer e o Devir. Rev. adm. contemp., Curitiba, v. 24, n. 6, p. 567-581, 2020.
YAMAGUCHI, C. K.; STEFENON, S. F.; RAMOS, N. K.; DOS SANTOS, V. S. ; FORBICI, F.; KLAAR, A. C. R.; FERREIRA, F. C. S.; CASSOL, A.; MARIETTO, M. L.; YAMAGUCHI, S.K.F.; DE BORBA, M. L. Young People’s Perceptions about the Difficulties of Entrepreneurship and Developing Rural Properties in Family Agriculture. Sustainability, 12 (21): 8783, 2020.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.