GESTÃO DE ÁREAS VERDES À LUZ DA TEORIA INSTITUCIONAL:

O CASO DE SAPEZAL/MT

Autores

  • Roberta Rodrigues Valandro PPGDR/UNIJUÍ
  • Angela Pereira Barros PPGDR/UNIJUÍ
  • Pedro Luís Büttenbender PPGDR/UNIJUÍ

Palavras-chave:

institucionalização, isomorfismo, paisagem urbana, meio ambiente

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo analisar como foram planejadas as áreas verdes do Município de Sapezal-MT, à luz da Teoria Institucional. Para isso, foi realizado um estudo de caso na Prefeitura Municipal. A coleta de dados sucedeu-se através de questionamentos e entrevistas via Google Meet, bem como análise documental. Os resultados da pesquisa apontam que o Isomorfismo é algo positivo, onde o mimético estabelece as ações que foram certeiras em determinada região, já o normativo demonstra as normas e legislações que ofertam o suporte e que auxiliam nos regimentos, e o coercitivo diz respeito a população, onde é necessário ouvir suas necessidades para a realização de melhorias. O Município de Sapezal-MT possui uma vasta área, porém carece de infraestrutura, regimentos eficientes e políticas de acessibilidade para a sociedade civil.

Biografia do Autor

Roberta Rodrigues Valandro, PPGDR/UNIJUÍ

Bacharela em Administração (UNIJUÍ), Especialista em Marketing (UNIJUÍ), Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional – PPGDR (UNIJUÍ), Bolsista CAPES.

Angela Pereira Barros, PPGDR/UNIJUÍ

Bacharela em Arquitetura e Urbanismo (UNIC), Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho
(UFMT) e Gestão Pública (IFMT), Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional – PPGDR (UNIJUÍ).

Pedro Luís Büttenbender, PPGDR/UNIJUÍ

Doutor em Administração pela UNAM-Argentina. Mestre em Gestão Empresarial (FGV/EBAPE). Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da UNIJUÍ, Estagiário Pós-Doutoral no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Políticas Públicas da UFFS, Campus Cerro Largo/RS. 

Referências

BOENI, B. O.; SILVEIRA, D. Diagnóstico da arborização urbana em bairros do município de Porto Alegre, RS, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Curitiba, v. 6, n. 3, p. 189-206, jul./set. 2011.

BUCCHERI, A. T.; NUCCI, J. C. Espaços livres, áreas verdes e cobertura vegetal no bairro Alto da XV, Curitiba/PR. Revista do Departamento de Geografia, S.I., n. 18, p.48-59, 2006.

BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 11 jul. 2001. Seção 1, p. 1.

BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Resolução do CONAMA nº369, de 28 de março de 2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 29 mar. 2006. Seção 1, p. 150-51

CAVALHEIRO, F.; DEL PICCHIA, P.C.D. Áreas verdes: conceitos, objetivos e diretrizes para o planejamento. In: Anais, 1º Congresso Brasileiro sobre Arborização Urbana e 4º Encontro Nacional sobre Arborização Urbana. Vitória, ES, 1992. p. 29-38

CAVALHEIRO, F.; NUCCI, J.C; GUZZO, P.; ROCHA, Y.T. Proposição de terminologia para o verde urbano. Boletim Informativo da SBAU (Sociedade Brasileira de Arborização Urbana), ano VII, n. 3 - jul/ago/set de 1999, Rio de Janeiro, p. 7.

CARVALHO, Cristina Amélia; VIEIRA, Marcelo Milano Falcão; GOULART, Sueli. A trajetória conservadora da teoria institucional. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 39, n. 4, p. 849 a 874, jan. 2005.

DIMAGGIO, P. J; POWELL, W.W. The iron cage revisit: institucional isomorphism and collective rationality in organizational Fields. American Sociological Review, v. 48, p.147-160, 1983.

GEHL, J. Cidades para pessoas. 2ª Edição. São Paulo: Perspectiva, 2013.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 2002.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª Edição. São Paulo: Atlas, 2014.

GUZZO, P. Estudos dos espaços livres de uso público e da cobertura vegetal em área urbana da cidade de Ribeirão Preto-SP. 1999. 106f. Dissertação (Mestrado em Geociências). Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 1999.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Cidades e Estados. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/mt/sapezal.html> Acesso em 31.maio.2021.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. População Rural e Urbana. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18313-populacao-rural-e-urbana.html. Acesso em: 01.jul.2021.

MORENO, A. M.; SANTOS, R. F.; FIDALGO, E. C. C. Planejamento Ambiental de Áreas Verdes: Estudo de Caso em Campinas-SP. Ver. Inst. Flor. V.19, n. 1, p. 19-30, 2007.

NUCCI, J. C; PRESOTTO, A. Planejamento dos espaços livres localizados nas zonas urbanas. In: SANTOS, Douglas Gomes dos; NUCCI, João Carlos (Org.). Paisagens Geográficas: Um tributo a Felisberto Cavalheiro. Campo Mourão: Fecilcam, 2009. p. 78-102.

OLIVEIRA, C.H. Planejamento ambiental na cidade de São Carlos (SP) com ênfase nas áreas públicas e áreas verdes: diagnóstico e propostas. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Recursos Naturais) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 1996.

OLIVEIRA, Sílvio L. de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa. São Paulo: Pioneira, 1997.

PREFEITURA DE SAPEZAL / MT - URBANIZAÇÃO BOSQUE MUNICIPAL. Prainha Municipal. Disponível em < https://www.sapezal.mt.gov.br/> Acesso 22.out.2021.

ROCHA, M. F.; NUCCI, J. C. Índices de vegetação e competição entre cidades. Geousp – Espaço e Tempo (Online), v. 22, n. 3, p. 641-655, dez. 2018. ISSN 2179-0892.

SELZNICK, Philip. Liderança em administração. Rio de Janeiro: FGV, 1971.

SILVA, C. A. F. da. Sapezal: a obra síntese de André Maggi e Blairo Maggi em áreas de Fronteira agrícola. In: SILVA, Carlos Alberto Franco da. Grupo André Maggi: corporação e rede em áreas de fronteiras. Cuiabá: entrelinhas, 2003. p. 183-217.

TOLBERT, P. S.; ZUCKER, L. G. A Institucionalização da teoria institucional. In: CLEGG, Stewart R.; HARDY, Cynthia; NORD Walter R. Handbook de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1998. v.1. Organizadores da edição brasileira: CALDAS,

Miguel Pinto; FACHIN, Roberto Costa; FISHER, Tânia. VERGARA, S. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 10ª Edição. São Paulo: Atlas, 2009.

ZUCKER, L. G. Normal change or risk business: institucuinal effects on the “hazard” of change in hospital organizations, 1959-79. Journal of Management Studies, V. 24, n. 6, p. 671-700, 1987.

Downloads

Publicado

2023-06-06

Como Citar

VALANDRO, R. R.; BARROS, A. P.; BÜTTENBENDER, P. L. GESTÃO DE ÁREAS VERDES À LUZ DA TEORIA INSTITUCIONAL:: O CASO DE SAPEZAL/MT. Anais do Simpósio Latino-Americano de Estudos de Desenvolvimento Regional, IJUÍ - RS - BRASIL, v. 3, n. 1, 2023. Disponível em: https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/slaedr/article/view/22873. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

ST3 – Políticas públicas, planejamento urbano e integração regional

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>