PARADIPLOMACIA: UMA DINÂMICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE TERRITÓRIOS PERIFÉRICOS?

Autores

  • Fernando Camara Rieger
  • Argemiro Luís Brum

Palavras-chave:

Paradiplomacia, desenvolvimento, territórios periféricos, cooperação intermunicipal

Resumo

Na segunda metade do século XX, com o advento da globalização econômica e a consequente
flexibilização das barreiras comerciais, as relações internacionais experimentaram mudanças importantes nas
estruturas de poder, observando a inserção de novos atores a partir de diferentes dinâmicas de inserção. O
conceito de paradiplomacia nasce da observação deste processo, onde a efetiva participação de cidades e
regiões na arena internacional permeavam interesses individuais e coletivos tanto na seara de ações
fronteiriças (econômicas, culturais, gestão de fronteiras etc.) como em agendas globais (econômicas,
ambientais, direitos humanos etc.). A proposta do artigo, no entanto, é de responder se esta nova dinâmica se
aplica em regiões longínquas e periféricas, onde as assimetrias causadas pela globalização constrangem as
ferramentas mais ortodoxas de prevenção de crises. A hipótese inicialmente ventilada foi confirmada, partindo
do pressuposto de que há meios de inserção a partir de políticas paradiplomáticas em territórios periféricos,
mas, por outro lado, propõe-se que os desafios sejam compartilhados através de redes intermunicipais de
cooperação. Este artigo foi desenvolvido a partir de dados secundários com o método de pesquisa qualitativa e
revisão bibliográfica.

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Publicado

2018-12-17

Como Citar

RIEGER, F. C.; BRUM, A. L. PARADIPLOMACIA: UMA DINÂMICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE TERRITÓRIOS PERIFÉRICOS?. Anais do Simpósio Latino-Americano de Estudos de Desenvolvimento Regional, IJUÍ - RS - BRASIL, v. 1, n. 1, 2018. Disponível em: https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/slaedr/article/view/10584. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

EIXO 2: SISTEMAS PRODUTIVOS E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

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