DIFERENCIAS REGIONALES EN BRASIL Y LA NECESIDAD DE “PENSAR TERRITORIALMENTE”
Palabras clave:
Desarrollo endógeno, Dinámicas territoriales, Regiones brasileñasResumen
La teoría del desarrollo endógeno presupone el papel de los actores locales, interactuando en lazos de cooperación territorial. En otras palabras, la idea que cobra fuerza en el ámbito académico y político es que las diversidades y peculiaridades de la localidad deben ser ampliamente consideradas y discutidas en el proceso de implementación de las políticas, y que los actores sociales locales juegan un papel fundamental en la elaboración de las mismas de acciones efectivas, ya que estos son los más conocedores de sus problemas y realidad territorial. Esta percepción contrasta fuertemente con el pensamiento lineal basado en la centralización de las decisiones políticas, que trata las distintas realidades territoriales con dinámicas homogéneas. Frente a esa dualidad de percepciones, el objetivo del presente trabajo es mostrar que las regiones brasileñas, de hecho, presentan rasgos socioeconómicos distintos que, con mucho, se alejan de un territorio homogéneo y único. Esto presupone, por lo tanto, la combinación de políticas públicas más generales con acciones más específicas y localizadas, para contemplar las diferentes dinámicas y realidades territoriales brasileñas. Se comprobó, con el análisis descriptivo, que las regiones Norte y Nordeste, las más grandes en términos territoriales, son las que continúan presentando peores resultados en términos socioeconómicos. Es evidente, por tanto, la necesidad de “pensar territorialmente” teniendo en cuenta las particularidades de estas regiones para buscar el desarrollo económico de Brasil.
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