COMUNIDADES QUE SUSTENTAM A AGRICULTURA (CSAs): MATERIALIZANDO O ASSOCIATIVISMO SUSTENTÁVEL E A ECONOMIA SOLIDÁRIA?!

Autores/as

  • Denilson Bertolaia Universidade de Araraquara – UNIARA
  • Oriowaldo Queda Universidade de Araraquara (UNIARA)
  • Maria Lúcia Ribeiro Universidade de Araraquara – UNIARA

Palabras clave:

Desenvolvimento regional, Socioambiental, Agricultura ramiliar, Gestão compartilhada, Ajuda mútua

Resumen

A aliança entre consumidores buscando alimentos saborosos, nutritivos e orgânicos e os agricultores familiares, desvalorizados social, econômica e culturalmente, representa um passo  significativo  no  momento  atual,  pois  pactuam  com  um  organismo agrícola sustentável, denominado, no Brasil, Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSAs). Esse modelo  agrícola  orgânico e  natural,  de  circuito  curto  de  produção,  que  elimina  atravessadores, é  alicerçado  dos valores  da  economia  solidária,  da autogestão e da ajuda  mútua. O  presente  artigo  tem  como  objetivo  avaliar  a  sustentabilidade  das  CSAs  pesquisadas  nas dimensões social, ambiental e econômica buscando constatar a efetividade dos princípios e dos valores da  economia  solidária. Como   lócus  da  pesquisa,  foram   determinadas   duas   comunidades   do  Estado  de  São  Paulo.  O   desenho  metodológico compreendeu visitas às CSAs e a aplicação de questionários destinados aos agricultores responsáveis pelas CSAs abordando as seguintes categorias: constituição, produção, registros e contabilidade. Foram trabalhadas pesquisas qualitativa e  quantitativa como metodologias para descrever as  ações  dos  gestores, o   período   e   as   regiões  estudadas,  bem  como  para  aferir  as similaridades e as diferenças numéricas das CSAs. Assim, constatou-se que essas organizações são constituídas; funcionam  há mais de cinco anos; têm  área  superior  a  quatro  hectares  e  meio; são  constituídas  por  mais  de  três  agricultores  e  de  35 coagricultores; os agricultores são assalariados; e não usam agrotóxicos. Esses resultados permitiram estabelecer  parâmetros para subsidiar melhorias e aperfeiçoamentos na funcionalidade das CSAs pesquisadas por meio da apresentação de propostas para otimizar recursos e de avanços nas pesquisas acadêmicas em prol desses modelos de organismos agrícolas.

Biografía del autor/a

Denilson Bertolaia, Universidade de Araraquara – UNIARA

Doutorando em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente no Programa de Pós-graduação da Universidade de Araraquara – UNIARA (2019). Conselheiro do Conselho do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente da Universidade de Araraquara (UNIARA). Serventuário da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. 

Oriowaldo Queda, Universidade de Araraquara (UNIARA)

Professor Titular aposentado do Departamento de Economia, Administração e Sociologia Rural da ESALQ/USP e docente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente da Universidade de Araraquara (UNIARA). 

Maria Lúcia Ribeiro , Universidade de Araraquara – UNIARA

Possui graduação em Licenciatura e Bacharel em Química pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Araraquara (1968) e doutorado em Química pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Araraquara (1974). Atualmente é professor titular da Universidade de Araraquara. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Análise de Resíduos de Pesticidas, atuando principalmente nos seguintes temas: resíduos de pesticidas, pesticidas organoclorados, resíduos, pesticidas e metodologia.

Publicado

2021-12-03

Cómo citar

BERTOLAIA, D.; QUEDA, O.; RIBEIRO , M. L. . COMUNIDADES QUE SUSTENTAM A AGRICULTURA (CSAs): MATERIALIZANDO O ASSOCIATIVISMO SUSTENTÁVEL E A ECONOMIA SOLIDÁRIA?! . Actas del Simposio Latinoamericano de Estudios de Desarrollo Regional, IJUÍ - RS - BRASIL, v. 2, n. 1, 2021. Disponível em: https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/slaedr/article/view/21138. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

ST7 – COOPERATIVISMO, ECONOMIA COLABORATIVA E DESENVOLVIMENTO