Sobre la revista

Os Anais do Simpósio Latino-americano de Estudos de Desenvolvimento Regional (SLAEDR) são uma publicação bianual com os trabalhos acadêmicos submetidos, aprovados e apresentados no SLAEDR,  que se constitui em iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - Mestrado e Doutorado (PPGDR/UNIJUÍ). ISSN-Eletrônico: 2764-295X

                                                                                 O EVENTO

O Simpósio Latino-americano de Estudos de Desenvolvimento Regional (SLAEDR) é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR/UNIJUÍ). O PPGDR foi criado em 2002, com o Curso de Mestrado em Desenvolvimento, Gestão e Cidadania, posteriormente Mestrado em Desenvolvimento e a partir de 2016 Mestrado em Desenvolvimento Regional, que ofereceu sua 17ª turma em 2018, tendo formado nestes últimos 15 anos mais de 350 Mestres. A partir de 2015, com a migração do Programa para o Comitê de Planejamento Urbano e Regional e Demografia (PURD) e com a oferta do curso de Doutorado em Desenvolvimento Regional a partir de 2016, o PPGDR busca constituir-se como parceiro efetivo da rede de programas de pós-graduação que atuam na temática do desenvolvimento, em especial aqueles programas vinculados ao Comitê de Área PURD da CAPES. Neste sentido, o PPGDR/UNIJUÍ cria seu Evento Científico bianual, como espaço acadêmico de debates sobre o desenvolvimento regional. Dependendo da Edição, o SLAEDR pode ser realizado de forma integrada com outros eventos itinerantes que se associem ao SLAEDR.

Em sua primeira edição o SLAEDR contou com a submissão de 131 trabalhos completos, que foram avaliados pelos integrantes do Comitê Científico no sistema duplo-cego. Em caso de discordâncias na avaliação foi realizada arbitragem pela Comissão Organizadora, tendo sido aprovados 112 trabalhos, dos quais 97 foram apresentados pelos seus autores durante o evento em sessões de comunicação. Estes 97 trabalhos são publicados nestes Anais, sendo 38 no Eixo 1, 30 no Eixo 2 e 29 no Eixo 3. 

Em sua segunda edição, que aconteceu em novembro de 2020, de forma integrada com dois eventos itinerantes, o II-SLAEDR/VI-SIDER/III-SIDETEG contou com a submissão de 165 trabalhos completos. A Comissão Científica aprovou 152 trabalhos submetidos por 442 autores e coautores, dos quais 141 foram efetivamente apresentados durante o evento nas 27 salas virtuais organizadas em torno das 8 sessões temáticas do evento. A Comissão Organizadora foi integrada por três professores estrangeiros - representando o Instituto de Geografia da Universidade de Innsbruck, Áustria, a Universidade Andina Simón Bolívar do Equador e a Escola Politécnica Nacional do Equador -, além 14 professores brasileiros – 5 do Rio Grande do Sul (4 da Unijuí e 1 da Unisc), 2 de Santa Catarina (Universidade do Contestado), 4 do Paraná (Unioeste de Toledo) e 3 do Mato Grosso do Sul (Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul). A Comissão Científica, responsável pela avaliação no sistema duplo-cego dos trabalhos submetidos ao evento foi composta de 160 pesquisadores doutores, sendo 24 estrangeiros de 8 países, e 136 pesquisadores de 17 estados brasileiros. O II SLAEDR contou com o envolvimento de cerca de 500 docentes, pesquisadores e estudantes de pós-graduação, considerando as diversas etapas de organização e realização do evento.

A terceira edição aconteceu em novembro de 2023. Nesta edição o SLAEDR foi realizado de forma integrada `terceira edição do Encuentro latinoamericano de Gestión Social (ELAGS) e à sétima edição do Seminário Internacional de Integração e Desenvolvimento Regional (SIDER). O III-SLAEDR/III-ELAGS/VII-SIDER contou com a submissão de 127 trabalhos completos. A Comissão Científica aprovou 120 trabalhos submetidos por xxx autores e coautores, dos quais 111 foram efetivamente apresentados durante o evento nas 24 salas virtuais organizadas em torno das 7 sessões temáticas do evento. A Comissão Organizadora foi integrada por três professores estrangeiros - representando o Instituto de Geografia da Universidade de Innsbruck, Áustria, a Escola Politécnica Nacional do Equador, e a Universidad del Valle, da Colômbia, além 17 professores brasileiros – 9 do Rio Grande do Sul (7 da Unijuí, 1 da Unisc e 1 da UFRGS), 1 de Santa Catarina (Universidade do Contestado), 3 do Paraná (Unioeste de Toledo), 3 do Mato Grosso do Sul (Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul) e 1 do Ceará (UFCA). A Comissão Científica, responsável pela avaliação no sistema duplo-cego dos trabalhos submetidos ao evento foi composta de 158 pesquisadores doutores, sendo 25 estrangeiros de 8 países, e 135 pesquisadores de 15 estados brasileiros. O III SLAEDR contou com o envolvimento de cerca de 500 docentes, pesquisadores e estudantes de pós-graduação, considerando as diversas etapas de organização e realização do evento.  

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                                                                                       AS EDIÇÕES

                 III SLAEDR / III ELAGS / VII SIDER - 8 A 11 DE NOVEMBRO DE 2022 - EVENTO ONLINE

O III-SLAEDR (Simpósio Latino-americano de Estudos de Desenvolvimento Regional) se concretiza em 2022 de forma integrada com outros dois Eventos Itinerantes: o III-ELAGS (Encuentro Latinoamericano de Gestión Social) e o VII-SIDER (Seminário Internacional de Integração e Desenvolvimento Regional).  

A Comissão Organizadora Geral do Evento decidiu manter este ano o formato On-Line. O evento será realizado de 8 a 11 de novembro de 2022.

O Simpósio Latino-americano de Estudos de Desenvolvimento Regional (SLAEDR) é o evento científico bianual realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (PPGDR/UNIJUÍ). O PPGDR/UNIJUÍ é um programa interdisciplinar na área de Planejamento Urbano e Regional (PLUR) da CAPES, criado em 2002, com o Curso de Mestrado em Desenvolvimento, Gestão e Cidadania, alterado em 2005 para Mestrado em Desenvolvimento e a partir de 2016 Mestrado em Desenvolvimento Regional, ofertando sua 21ª turma em 2022, já tendo titulado neste período mais de 400 mestres. A partir de 2016, passou a ofertar o curso de Doutorado em Desenvolvimento Regional, com a oferta da 7ª turma em 2022, com a titulação de 30 doutores até agosto de 2022. O SLAEDR constitui-se em espaço científico de socialização e debate a partir do conhecimento produzido na academia, em especial nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu vinculados à área PLUR ou que tenham a interdisciplinaridade como referência metodológica e como temática os diversos aspectos que envolvem planejamento, gestão e inovação, na perspectiva da sustentabilidade do desenvolvimento regional, valorizando o exercício da cidadania, a promoção do bem comum e a qualidade de vida, com respeito à diversidade sociocultural dos territórios. 

O Encuentro Latinoamericano de Gestión Social (ELAGS) é o evento da Red Latinoamericana de Gestión Social (RELAGS), que nasceu das discussões que se iniciaram durante a realização do I Encuentro de Gestión Social realizado no Equador, numa parceria da Escuela Politecnica Nacional del Ecuador (Quito, EC), da Universidad Andina Simón Bolívar (Quito, EC) e da Universidad de Azuai (Cuenca, EC), em novembro de 2019. Em outubro de 2021, a RELAGS realizou o II Encuentro Latinoamericano de Gestión Social, coordenado pela Universidad del Valle, de Cali, Colômbia. No final do Encontro de 2021 foi definido que o III-ELAGS seria realizado juntamente com o III-SLAEDR, sob a organização da RELAGS e do PPGDR/UNIJUÍ. La RELAGS es una red constituida por diferentes redes y sociedades académicas de la región, que están comprometidas con la producción científica comprehensiva y crítica para el estudio de la Gestión social en Latinoamericana, y la difusión de todos los aportes de conocimiento que en torno a la gestión social se produzcan. Asume como compromiso ético, una perspectiva crítica, emancipadora y decolonial de este campo de estudios, así como el respeto a la naturaleza y la defensa de la integridad de la vida humana en comunidad. Comprende que, en Latinoamérica, la Gestión Social se ha desarrollado de manera heterogénea y diversa. De ninguna manera rechaza las contribuciones del conocimiento producido en otras latitudes, sino que defiende una apropiación crítica para la realidad de la región desde sus necesidades y especificidades, esto permite ir más allá de la simple reproducción del status quo originado en dichas regiones.

O Seminário Internacional de Integração e Desenvolvimento Regional (SIDER) tem como objetivo reunir Cursos e Programas de Pós-Graduação da área de Planejamento Urbano e Regional/Demografia e afins para discutir ações que vinculem a pesquisa, o ensino e a extensão de modo a gerar impactos econômicos e sociais que promovam o desenvolvimento territorial. O SIDER é realizado pelo Grupo Aranduassu Desenvolvimento, que é composto por vários Cursos e Programas de Pós-Graduação avaliados pela CAPES e reúne autoridades, estudantes, professores e pesquisadores ligados às questões referentes ao desenvolvimento regional. A ideia central do SIDER é aproximar os programas e cursos de pós-graduação e fomentar ações conjuntas no âmbito da pesquisa, ensino e extensão, para fins de promover o Desenvolvimento Regional. O Seminário é, portanto, um espaço de discussão, onde são apresentadas as pesquisas e projetos desenvolvidos no âmbito de cada curso/programa, ou em parceria entre eles, para posteriormente gerar um processo de aproximação e planejamento de ações conjuntas que visam o desenvolvimento regional de forma geral e o desenvolvimento dos cursos/programas em particular. Para isso, o SIDER não é um encontro apenas voltado à apresentação de artigos frutos de pesquisa científica, mas também de ações de extensão e ensino, com campo aberto para relatos de projetos concretos de desenvolvimento regional que tenham a participação dos cursos e programas do Grupo Aranduassu Desenvolvimento. 

O EVENTO INTEGRADO III-SLAEDR/III-ELAGS/VII-SIDER tem os seguintes objetivos:

  • Constituir-se em espaço científico de socialização e debate a partir do conhecimento produzido na academia, em especial nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu vinculados à área PLUR (no Brasil) e de universidades latino-americanas que tenham a interdisciplinaridade como referência metodológica e como temática os diversos aspectos que envolvem planejamento, gestão e inovação, na perspectiva da sustentabilidade do desenvolvimento regional, valorizando o exercício da cidadania, a promoção do bem-comum e a qualidade de vida, com respeito à diversidade sociocultural dos territórios;
  • Constituir-se em espaço de discussão, onde são apresentados resultados dos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos no âmbito de cursos/programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, ou em parceria entre eles, para posteriormente gerar um processo de aproximação e planejamento de ações conjuntas que visam o desenvolvimento regional de forma geral e o desenvolvimento dos cursos/programas em particular;
  • Oportunizar o encontro de pesquisadores nacionais e internacionais, para a socialização de reflexões e debates sobre temas afins ao desenvolvimento territorial, governança, integração e cooperação regional.
  • Aproximar os programas e cursos de pós-graduação e fomentar ações conjuntas no âmbito da pesquisa, ensino e extensão, visando a promoção do desenvolvimento regional.

O III-SLAEDR/III-ELAGS/VII-SIDER escolheu como tema central:

SUSTENTABILIDADE, INOVAÇÃO, ESTATALIDADES, CAPACIDADES TERRITORIAIS E CIDADANIA NA NOVA (DES)ORDEM MUNDIAL

O tema central orientou a organização do evento em oito sessões temáticas para submissão de trabalhos e para a programação geral do evento:

ST1 – Gestão social e controle social de territórios

Esta ST organiza-se para a apresentação e discussão de pesquisas e ações que abordam a gestão social, a participação e o controle social de territórios. Cientes da polissemia conceitual inerente à gestão social e ao controle social, pretende se explorar resultados de pesquisas e estudos que abordem concepções teóricas e metodológicas sobre gestão social e desenvolvimento territorial; e pesquisas e ações que versem sobre a participação e o controle social de políticas públicas e de combate à corrupção. Neste sentido, a ST1 está organizada para receber a submissão de artigos com as seguintes abordagens: 

  • experiências de desenvolvimento local; 
  • práticas e concepções de gestão social em políticas públicas, programas e projetos de instituições estatais e não estatais; 
  • poder local, relações de poder nos processos de desenvolvimento territorial; 
  • processos de cidadania deliberativa e participativa; 
  • conselhos gestores de políticas públicas; 
  • conselhos municipais e regionais de desenvolvimento; 
  • observatórios sociais; 
  • tecnologias sociais, inovações sociais e sustentabilidade; 
  • bem viver, pós-desenvolvimento, decolonialidade;
  • participação social como resistência à autocratização; 
  • temas afins e emergentes.

 
ST2 – Dinâmicas demográficas, governança e patrimônio territorial

Desde os escritos de Robert Malthus até bem recentemente, a literatura que estuda as relações entre população e desenvolvimento tinha como preocupação central as possíveis consequências nefastas de um rápido e excessivo aumento populacional. Outras dinâmicas demográficas, tais como movimentos migratórios, envelhecimento populacional, declínio populacional, também compõem o leque de fenômenos que repercutem nos territórios de distintas maneiras. Tanto o setor público quanto o privado e o terceiro setor estão direta e necessariamente implicados nessas diferentes dinâmicas. Como referências são requeridos os fundamentos e práticas de governança, abordando-a também a partir as definições de governança territorial, governança cooperativa, governança corporativa, governança pública, governança social e outras. A combinação destes, em abordagens multidisciplinares, estão relacionados a abordagem territorial do desenvolvimento e ao estudo do patrimônio territorial. Novos fundamentos e conceitos estão contribuindo em sua melhor definição e entendimento. Neste sentido, procura-se acolher trabalhos que discutam estes e outros aspectos adjacentes, procurando apontar suas distintas repercussões nos territórios e, assim, subsidiar a tomada de decisão dos diversos atores que incidem no desenvolvimento das diferentes regiões. Dentre outras possibilidades, serão bem-vindos trabalhos que tratem de: 

  • Migrações e desenvolvimento regional
  • Distribuição espacial da população e meio ambiente
  • Alterações na estrutura demográfica em diferentes territórios e o mercado de trabalho
  • Impactos da reforma da previdência na economia dos municípios
  • Políticas públicas para diferentes grupos etários (jovens, adultos e idosos)
  • O papel e o espaço dos idosos nas cidades inteligentes
  • O sistema de saúde frente ao envelhecimento populacional
  • Governança e temas compostos nas definições de governança territorial, cooperativa, social, pública, corporativa e outras.
  • Patrimônio territorial.
  • Composições e Dimensões do patrimônio territorial.
  • Abordagem territorial do desenvolvimento e patrimônio territorial. 

ST3 – Políticas públicas, planejamento urbano e integração regional 

Abrange um conjunto de temas relacionados a concepções, atores, processos e arranjos socioespaciais inerentes ao planejamento e gestão dos territórios e das políticas públicas que neles incidem.  Constituem tal enfoque, estudos sobre diversas dinâmicas socioculturais do desenvolvimento, dentre elas destacam-se: gestão e planejamento dos espaços urbanos e regionais; arranjos institucionais na gestão dos serviços públicos; relações entre Estado, mercado e sociedade civil; relações de poder e poder local; especificidades históricas regionais; capital social; repercussões locais de políticas e programas estaduais e federais. Assim, podem ser submetidos trabalhos sobre:

  • Observatórios  
  • Dinâmicas e transformações territoriais;
  • Formação de agenda, formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas 
  • Políticas públicas de desenvolvimento regional e territorial 
  • Relações Estado/sociedade civil/mercado
  • Estudos culturais, comunicação e mídia 
  • Planejamento urbano e políticas de mobilidade, infraestrutura urbana e habitação
  • Cidades inteligentes, dados abertos, tecnologias de informação, democracia digital, transparência e acesso às informações
  • Outros temas emergentes relacionados

ST4 – Inovação, Gestão de organizações e dinâmicas de mercados

Esta sessão propõe analisar as relações entre as condições de desenvolvimento dos territórios e a competitividade de suas organizações. Desta ideia decorre que se tome as organizações como sistemas abertos que influenciam e são influenciadas por seu contexto e como tal devem ser investigadas. Ou seja, existe uma permeabilidade entre a empresa e seu ambiente que acaba gerando um processo de mútua influência e dependência. Neste contexto objetiva-se investigar, na perspectiva local e regional, as influências geradas e recebidas pela inovação, a gestão e a dinâmica do mercado, junto às relações que são possíveis estabelecer entre os diferentes fatores que repercutem na competitividade organizacional e territorial. Busca-se ampliar conhecimentos considerando uma visão global e integrada que permita a análise dos negócios sob a ótica das relações econômicas nacionais e internacionais, com ênfase na criação de valor para as organizações e territórios. Assim, podem ser submetidos trabalhos sobre:

  • Competitividade e fatores de competitividade organizacional
  • Estrutura e Estratégias organizacionais
  • Capacidades dinâmicas e competências essenciais
  • Ambientes empreendedores e estratégias de diferenciação de territórios
  • Sistemas de apoio à decisão e de gestão
  • Análise organizacional em suas diversas dimensões: financeira, mercadológica, competitiva
  • Ambientes de inovação, aprendizagem e empreendedorismo
  • Competitividade e o papel dos atores e instituições
  • Competitividade e aglomerados industriais (Clusters, APLs, SLPs, Distritos Industriais...)
  • Interação universidade e empresa
  • Responsabilidade social corporativa
  • Marketing, competitividade e desenvolvimento de territórios
  • Tecnologia, gestão e competitividade
  • Inovação e seus impactos nas empresas, nos mercados e territórios
  • Estrutura, funcionamento e dinâmica dos mercados
  • Gestão de cadeias produtivas
  • Economia e comércio internacional

ST5 – Cooperativismo, economia colaborativa e desenvolvimento

Tem como objetivo promover o intercâmbio acadêmico de teorias, experiências e efeitos das ações do cooperativismo, das cooperativas, do movimento cooperativo e da economia da cooperação relacionada ao desenvolvimento. O desenvolvimento adotado a partir das suas diversas denominações associadas como: regional, territorial, local, sustentável e outras. Alguns tópicos dessa agenda:  

  • análise de experiências das cooperativas no desenvolvimento; influências e impactos das cooperativas em termos econômicos, sociais e ambientais; 
  • relações entre cooperativismo e objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS); 
  • O Cooperativismo e o papel das cooperativas na emergência climática e outras crises ambientais; 
  • iniciativas de organizações cooperativas e iniciativas da economia da cooperação, economia circular relacionadas ao desenvolvimento; 
  • cooperativas em processos de desenvolvimento sustentável; 
  • papel das cooperativas em sistemas cooperativos de governança territorial; 
  • processos de gestão compartilhada de projetos de interesse comunitário; 
  • aspectos teóricos da relação entre cooperativismo e o desenvolvimento.
  • Economia da cooperação  como instrumento de desenvolvimento: os consumos colaborativos de recursos ociosos (sharing idle resources), a produção social pelos pares (peer to peer production), os serviços partilhados pelas comunidades de utilizadores, o financiamento participativo (crowdfunding), os espaços comuns de criação criativa (coworking e makerspaces), a aprendizagem e a formação colaborativas (opensourcing), as moedas locais, criativas e complementares (local currencies e creative monney), economia colaborativa e contributiva (sharing ou collaborative ou contributive economy).
  • Associativismo, e Autogestão 
  • Economias social, solidária, circular, criativa
  • Aglomerações produtivas (APLs, SLPs, SLOT´s, Agropólos e outros) 

ST6 - Cidades e Territórios criativos e sustentáveis

Propõe o estudo de cidades e territórios criativos, que buscam incorporar uma perspectiva crítico-reflexiva de análise, que contemple uma abordagem de desenvolvimento nos aspectos econômicos, sociais, ambientais e simbólicos de um determinado espaço. Abriga igualmente estudos relacionados à economia criativa na perspectiva de um novo modelo de desenvolvimento, compreendendo setores e processos, cujo insumo preponderante é a inovação/criatividade para a promoção do desenvolvimento sustentável. Com isso, a sessão propõe debater os seguintes temas:

  • O papel da economia criativa para o desenvolvimento sustentável
  • Cidades e territórios criativos
  • Sustentabilidade ambiental e social nos territórios
  • Fatores críticos de sucesso para a digitalização (TIC) de cidades criativas
  • O papel das cidades no desenvolvimento do território
  • Marketing de lugares e territórios
  • Ecossistemas de inovação no contexto de cidades e territórios inteligentes
  • O empreendedorismo como propulsor de cidades e territórios criativos

ST7 – Agenda 2030 e desenvolvimento sustentável

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ou Agenda 2030 integram o pacto global assinado durante a Cúpula das Nações Unidas, em 2015, pelos 193 países membros. A agenda é composta por 17 objetivos ambiciosos e interconectados, desdobrados em 169 metas, com foco em superar os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no mundo, promovendo o crescimento sustentável global até 2030. Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abarcam diferentes temas, sejam de aspectos ambientais ou sociais. O centro desta iniciativa global é o desenvolvimento sustentável. A temática ambiental tem sido abordada das mais diferentes maneiras, em especial a dimensão da crise ambiental, que se manifesta nos eventos climáticos catastróficos. Dá-se ênfase à dimensão ambiental no Estado Democrático de Direito, suas formas de apresentação, os neologismos que buscam agregar a face ambiental, socioambiental, entre outras. Busca-se os fundamentos locais e internacionais, especialmente construídos no espaço da ONU, como elo comum de orientação para a construção de modelos de sociedades democráticas e sustentáveis. Envolve o estudo de elementos que visam mitigar problemas ambientais e buscar o uso mais eficiente dos recursos disponíveis, além da avaliação dos impactos e externalidades resultantes da produção de bens ou serviços, causados pelas atividades econômicas, sejam elas indústrias, serviços e comércio de qualquer natureza, inclusive do agronegócio. Com isso, a sessão propõe debater os seguintes temas:

  • Crise ambiental e as responsabilidades; 
  • Distribuição equitativa das responsabilidades entre pobreza e riqueza e a (in)Justiça social; 
  • Sociedade de consumo e Educação ambiental; 
  • Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as propostas da Organização das Nações Unidas (ONU) para sociedades sustentáveis inseridas na Agenda 2030;
  • Sociedades sustentáveis e os temas emergentes da Mudança Climática; 
  • Desenvolvimento Sustentável e a qualidade de vida; 
  • Desempenho sustentável, indicadores e índices de sustentabilidade, metodologias e modelos para o estudo da sustentabilidade nas organizações, como o balanced scorecard sustentável; abordagem Triple Bottom Line, indicadores relativos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), entre outros; 
  • O uso de teorias organizacionais para a discussão da sustentabilidade; inspirações sociológicas para o estudo das relações entre organizações e sustentabilidade; 
  • As políticas de comando e controle e os instrumentos econômicos e voluntários; 
  • Projetos para redução de gases de efeito estufa, mecanismos de desenvolvimento limpo, projetos de energia renovável e gerenciamento de passivos ambientais e outros;
  • A relação da economia e suas práticas, com o desenvolvimento sustentável.

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                II SLAEDR / VI SIDER / III SIDETEG - 4 A 6 DE NOVEMBRO DE 2020 - EVENTO ONLINE

A realização do II SLAEDR se concretizou-se de forma integrada a outros dois eventos itinerantes em consolidação: o VI SIDER e o III SIDETEG. Originalmente o evento estava previsto para ocorrer de 01 a 03 de julho de 2020. Em função da pandemia do Covid-19, o evento foi prorrogado para ocorrer de 4 a 6 de novembro de 2020. No início de julho de 2020 a Comissão Organizadora Geral decidiu transformar o Evento para o formato On-line.  Desta forma, de 4 a 6 de novembro de 2020 estes três eventos ocorreram de forma integrada, no formato On-line, sendo que a Comissão Organizadora e a equipe de apoio coordenou a realização a partir do campus central da UNIJUÍ, em Ijuí, no noroeste do estado do Rio Grande do Sul – Brasil.

O Simpósio Latino-americano de Estudos de Desenvolvimento Regional (SLAEDR) é um evento científico bianual realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (PPGDR/UNIJUÍ). O PPGDR/UNIJUÍ é um programa interdisciplinar na área de Planejamento Urbano e Regional/Demografia (PLURD) da CAPES, criado em 2002, com o Curso de Mestrado em Desenvolvimento, Gestão e Cidadania, alterado em 2005 para Mestrado em Desenvolvimento e a partir de 2016 Mestrado em Desenvolvimento Regional, ofertando sua 19ª turma em 2020, já tendo formado neste período mais de 370 Mestres. A partir de 2016, passou a ofertar o curso de Doutorado em Desenvolvimento Regional, com a oferta da 5ª turma em 2020. O SLAEDR constitui-se em espaço científico de socialização e debate a partir do conhecimento produzido na academia, em especial nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu vinculados à área PLURD ou que tenham a interdisciplinaridade como referência metodológica e como temática os diversos aspectos que envolvem planejamento, gestão e inovação, na perspectiva da sustentabilidade do desenvolvimento regional, valorizando o exercício da cidadania, a promoção do bem-comum e a qualidade de vida, com respeito à diversidade sociocultural dos territórios. http://www.unijui.edu.br/slaedr - slaedr@unijui.edu.br

O Seminário Internacional de Integração e Desenvolvimento Regional (SIDER) tem como objetivo reunir Cursos e Programas de Pós-Graduação da área de Planejamento Urbano e Regional/Demografia e afins para discutir ações que vinculem a pesquisa, o ensino e a extensão de modo a gerar impactos econômicos e sociais que promovam o desenvolvimento territorial. O SIDER é realizado pelo Grupo Aranduassu Desenvolvimento, que é composto por vários Cursos e Programas de Pós-Graduação avaliados pela CAPES e reúne autoridades, estudantes, professores e pesquisadores ligados às questões referentes ao desenvolvimento regional. A ideia central do SIDER é aproximar os programas e cursos de pós-graduação e fomentar ações conjuntas no âmbito da pesquisa, ensino e extensão, para fins de promover o Desenvolvimento Regional. O Seminário é, portanto, um espaço de discussão, onde são apresentadas as pesquisas e projetos desenvolvidos no âmbito de cada curso/programa, ou em parceria entre eles, para posteriormente gerar um processo de aproximação e planejamento de ações conjuntas que visam o desenvolvimento regional de forma geral e o desenvolvimento dos cursos/programas em particular. Para isso, o SIDER não é um encontro apenas voltado à apresentação de artigos frutos de pesquisa científica, mas também de ações de extensão e ensino, com campo aberto para relatos de projetos concretos de desenvolvimento regional que tenham a participação dos cursos e programas do Grupo Aranduassu Desenvolvimento. http://www.sider.aranduassu.net/

O Seminário Internacional da Rede Ibero-americana de Estudos sobre Desenvolvimento Territorial e Governança (SIDETEG) tem como propósito oportunizar o encontro de seus membros, com outros pesquisadores nacionais e internacionais, para a socialização de reflexões e debates sobre temas afins ao objetivo central da Rede Ibero-americana de Estudos sobre Desenvolvimento Territorial e Governança (REDETEG). A REDETEG foi criada em 17 de agosto de 2014, com o objetivo de realizar estudos comparados de práticas de desenvolvimento territorial e governança, envolvendo pesquisadores universitários, técnicos profissionais ou gestores públicos e privados que estudam ou estão envolvidos em experiências de desenvolvimento territorial e governança. A primeira edição do SIDETEG foi realizada em 2015 na cidade de Santiago de Compostela (Espanha). A segunda edição, ocorreu em 2018, na cidade de Toledo (Paraná – Brasil) -  http://www.redeteg.org/ - redetegbrasil@gmail.com.

O EVENTO INTEGRADO II-SLAEDR/VI-SIDER/III-SIDETEG tem os seguintes objetivos:

  • Constituir-se em espaço científico de socialização e debate a partir do conhecimento produzido na academia, em especial nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu vinculados à área PLURD ou que tenham a interdisciplinaridade como referência metodológica e como temática os diversos aspectos que envolvem planejamento, gestão e inovação, na perspectiva da sustentabilidade do desenvolvimento regional, valorizando o exercício da cidadania, a promoção do bem-comum e a qualidade de vida, com respeito à diversidade sociocultural dos territórios;
  • Constituir-se em espaço de discussão, onde são apresentados resultados dos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos no âmbito de cursos/programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, ou em parceria entre eles, para posteriormente gerar um processo de aproximação e planejamento de ações conjuntas que visam o desenvolvimento regional de forma geral e o desenvolvimento dos cursos/programas em particular;
  • Oportunizar o encontro de pesquisadores nacionais e internacionais, para a socialização de reflexões e debates sobre temas afins ao desenvolvimento territorial, governança, integração e cooperação regional.
  • Aproximar os programas e cursos de pós-graduação e fomentar ações conjuntas no âmbito da pesquisa, ensino e extensão, visando a promoção do desenvolvimento regional.

O II-SLAEDR/VI-SIDER/III-SIDETEG ESCOLHEU COMO TEMA CENTRAL: INOVAÇÃO, COOPERAÇÃO E INTEGRAÇÃO REGIONAL PARA DESENVOLVER TERRITÓRIOS

O TEMA CENTRAL ORIENTOU A ORGANIZAÇÃO DO SLAEDR/SIDER/SIDETEG EM OITO SESSÕES TEMÁTICAS PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS E PARA A PROGRAMAÇÃO GERAL DO EVENTO:

ST1 – ABORDAGENS TEÓRICAS E METODOLÓGICAS SOBRE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Esta sessão temática acolhe trabalhos resultantes de processos de investigação acerca das diferentes abordagens teóricas e/ou metodológicas de interpretação e explicação das possibilidades e desafios quanto ao desenvolvimento de lugares, regiões, territórios ou países, privilegiando as múltiplas áreas de conhecimento, dimensões e escalas. Podem ser ensaios teóricos que aprofundem ou apresentem percepções críticas, além de textos que façam o cotejamento entre abordagens teóricas e sua aplicabilidade na análise de realidades regionais. Neste sentido, esta sessão temática acolhe trabalhos em torno dos seguintes temas:

  • Abordagens teóricas sobre o desenvolvimento (lugares, regiões, territórios, países...)
  • Abordagens metodológicas sobre o desenvolvimento (lugares, regiões, territórios, países...)
  • Abordagens teóricas e metodológicas sobre planejamento (regional, territorial, municipal, local)

ST2 – TERRITÓRIO, GOVERNANÇA E INTEGRAÇÃO REGIONAL

O desenvolvimento dos territórios, dentre inúmeras outras dimensões, passa pela integração regional e pela governança que tal integração demanda. Neste sentido, propõe-se, de um lado, debater os entendimentos teóricos em torno das noções de território, governança territorial e integração regional. De outro lado se busca dar espaço a trabalhos que façam a relação teórico-empírica desses conceitos e/ou apresentem estudos específicos demonstrando contribuições científicas para o tema da abordagem territorial do desenvolvimento. Sem excluir outras possibilidades afins, serão bem-vindos trabalhos que tratem de:

  • Ocupação e apropriação de espaços
  • Territorialização, desterritorialização e reterritorialização
  • Paradiplomacia
  • Cidade gêmeas
  • Políticas de fronteira
  • Relações Sul-Sul
  • Sociologia das redes aplicada aos territórios
  • Identidades culturais e integração regional
  • Governança (regional, territorial, multiescalar...)

ST3 – DINÂMICAS DEMOGRÁFICAS E REPERCUSSÕES NOS TERRITÓRIOS

Desde os escritos de Robert Malthus até bem recentemente, a literatura que estuda as relações entre população e desenvolvimento tinha como preocupação central as possíveis consequências nefastas de um rápido e excessivo aumento populacional. Outras dinâmicas demográficas, tais como movimentos migratórios, envelhecimento populacional, declínio populacional, também compõem o leque de fenômenos que repercutem nos territórios de distintas maneiras. Tanto o setor público – nas três esferas federativas – quanto o privado e o terceiro setor estão direta e necessariamente implicados nessas diferentes dinâmicas. Neste sentido, procura-se acolher trabalhos que discutam estes e outros aspectos adjacentes, procurando apontar suas distintas repercussões nos territórios e, assim, subsidiar a tomada de decisão dos diversos atores que incidem no desenvolvimento das diferentes regiões. Dentre outras possibilidades, serão bem-vindos trabalhos que tratem de:

  • Migrações e desenvolvimento regional
  • Distribuição espacial da população e meio ambiente
  • Alterações na estrutura demográfica em diferentes territórios e o mercado de trabalho
  • Impactos da reforma da previdência na economia dos municípios
  • Políticas públicas para diferentes grupos etários (jovens, adultos e idosos)
  • O papel e o espaço dos idosos nas cidades inteligentes
  • O sistema de saúde frente ao envelhecimento populacional

 ST4 – EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Esta sessão temática se propõe ao debate sobre o papel da educação e/ou dos processos de formação educacional na construção de estratégias de desenvolvimento regional. Abarca, em especial, trabalhos que apresentem propostas ou analisem experiências que tenham como perspectiva a formação de agentes para o desenvolvimento regional, assim como tratem de estratégias de educação e comunicação, formação docente, papel dos meios de comunicação no debate sobre o tema desenvolvimento regional, desafios e evolução dos sistemas educacionais formais e não formais frente às realidades locais e regionais. Enfoca igualmente os sistemas educacionais não tradicionais nos ambientes formais de educação, nas estruturas cognitivas dos indivíduos e na relação com a formação de capital social geral, que permitam a adaptação do homem a um ambiente mutável e competitivo. Também busca abordar relações do nível educacional das comunidades, com indicadores de desenvolvimento humano, social e econômico, bem como com as manifestações da cultura, dos saberes e dos fazeres tradicionais e populares nos processos educativos e sócio-históricos do desenvolvimento do território. Desta forma, esta sessão temática acolhe trabalhos em torno dos seguintes temas:

  • Educação e formação educacional como estratégias para o desenvolvimento regional
  • Formação de agentes para o desenvolvimento (local, regional, territorial)
  • Educação, comunicação e formação docente
  • Sistemas educacionais formais e não formais e a realidade regional
  • Sistemas educacionais não tradicionais
  • Capital social e sistemas educacionais para o desenvolvimento regional
  • Indicadores de desenvolvimento humano, social e econômico e os processos educativos
  • Indicadores de desenvolvimento humano, social e econômico e o desenvolvimento territorial (local, regional, territorial)

ST5 – POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO SOCIAL E PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL

Esta sessão temática abrange um conjunto de temas relacionados a concepções, atores, processos e arranjos socioespaciais inerentes ao planejamento e gestão dos territórios e das políticas públicas que neles incidem.  Constituem tal enfoque, estudos sobre diversas dinâmicas socioculturais do desenvolvimento, dentre elas destacam-se: gestão e planejamento dos espaços urbanos e regionais; sistemas e redes de participação social; gestão social e controle social do desenvolvimento; arranjos institucionais na gestão dos serviços públicos; relações entre Estado, mercado e sociedade civil; relações de  poder e poder local; movimentos sociais; cooperativismo; especificidades históricas regionais; capital social; repercussões locais de políticas e programas estaduais e federais. Assim, podem ser submetidos trabalhos sobre:

  • Direitos, democracia, sociedade civil e esfera pública
  • Observatórios
  • Dinâmicas e transformações territoriais;
  • Desenvolvimento e gestão social de territórios
  • Formação de agenda, formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas
  • Participação, governança, conselhos gestores de políticas públicas e controle social
  • Políticas públicas de desenvolvimento regional e territorial
  • Relações Estado/sociedade civil/mercado
  • Estudos culturais, comunicação e mídia
  • Planejamento urbano e políticas de mobilidade, infraestrutura urbana e habitação
  • Cidades inteligentes, dados abertos, tecnologias de informação, democracia digital, transparência e acesso às informações
  • Outros temas emergentes relacionados

ST6 – INOVAÇÃO, GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES E DINÂMICAS DE MERCADOS

Esta sessão propõe analisar as relações entre as condições de desenvolvimento dos territórios e a competitividade de suas organizações. Desta ideia decorre que se tome as organizações como sistemas abertos que influenciam e são influenciadas por seu contexto e como tal devem ser investigadas. Ou seja, existe uma permeabilidade entre a empresa e seu ambiente que acaba gerando um processo de mútua influência e dependência. Neste contexto objetiva-se investigar, na perspectiva local e regional, as influências geradas e recebidas pela inovação, a gestão e a dinâmica do mercado, junto às relações que são possíveis estabelecer entre os diferentes fatores que repercutem na competitividade organizacional e territorial. Busca-se ampliar conhecimentos considerando uma visão global e integrada que permita a análise dos negócios sob a ótica das relações econômicas nacionais e internacionais, com ênfase na criação de valor para as organizações e territórios. Assim, podem ser submetidos trabalhos sobre:

  • Competitividade e fatores de competitividade organizacional
  • Estrutura e Estratégias organizacionais
  • Capacidades dinâmicas e competências essenciais
  • Ambientes empreendedores e estratégias de diferenciação de territórios
  • Sistemas de apoio à decisão e de gestão
  • Análise organizacional em suas diversas dimensões: financeira, mercadológica, competitiva
  • Ambientes de inovação, aprendizagem e empreendedorismo
  • Competitividade e o papel dos atores e instituições
  • Competitividade e aglomerados industriais (Clusters, APLs, SLPs, Distritos Industriais...)
  • Interação universidade e empresa
  • Responsabilidade social corporativa
  • Marketing, competitividade e desenvolvimento de territórios
  • Tecnologia, gestão e competitividade
  • Inovação e seus impactos nas empresas, nos mercados e territórios
  • Estrutura, funcionamento e dinâmica dos mercados

ST7 – COOPERATIVISMO, ECONOMIA COLABORATIVA E DESENVOLVIMENTO

O cooperativismo é uma associação de pessoas numa mesma empresa objetivando a sua melhoria econômica e social, fundamentando-se nos princípios da ajuda mútua, da gestão democrática e da distribuição das sobras. O mesmo se faz presente em todos os segmentos sociais e sua prática busca alavancar a colaboração entre as pessoas. Nos últimos tempos, a forma como a sociedade consome vem mudando, em parte por causa das mudanças ocasionadas pela tecnologia da informação. Essa nova organização de recursos e todas as mudanças provocadas por ela tem se chamado de economia da colaboração. Neste novo mundo, empresas nascentes conseguem criar produtos e serviços utilizando a capacidade existente de forma mais simples e eficiente. As cooperativas, de uma certa forma, historicamente foram concebidas neste sentido, visando o desenvolvimento de seus membros e das regiões onde estão inseridas. Se antes da economia da colaboração as organizações empresariais se baseavam na constituição de muitos ativos como forma de ter vantagens a partir da redução de custos de transação, com o advento da economia da colaboração surgem novas oportunidades de empreender na medida em que a mesma se define pela prática de dividir o uso ou a compra de serviços, utilizando-se dos meios tecnológicos que possibilitam uma maior interação entre as pessoas. Este instrumento auxilia no desenvolvimento, entendido como a melhoria da qualidade de vida das pessoas e de suas regiões de atuação. Neste sentido, a presente sessão temática acolhe trabalhos em torno dos seguintes temas:

  • Cooperativismo e o desenvolvimento
  • Cooperativismo e a economia da colaboração
  • Economia da colaboração como instrumento de desenvolvimento, ou o universo “CO” (bens e serviços comuns): os consumos colaborativos de recursos ociosos (sharing idle resources), a produção social pelos pares (peer to peer production), os serviços partilhados pelas comunidades de utilizadores, o financiamento participativo (crowdfunding), os espaços comuns de criação criativa (coworking e makerspaces), a aprendizagem e a formação colaborativas (opensourcing), as moedas locais, criativas e complementares (local currencies e creative monney), economia colaborativa e contributiva (sharing ou collaborative ou contributive economy).
  • Associativismo, Economia Solidária e Autogestão
  • Economia solidária
  • Economia criativa
  • Economia circular
  • Aglomerações produtivas (APLs, SLPs, Agropólos)

ST8 – DIÁLOGOS DE SABERES PARA SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS

A temática ambiental tem sido aborda das mais diferentes maneiras, em especial a dimensão da crise ambiental, que se manifesta nos eventos climáticos catastróficos, dos quais cada cidadão é testemunha, especialmente pelo destaque proporcionado pelas mídias. Dá-se ênfase à dimensão ambiental no Estado Democrático de Direito, suas formas de apresentação, os neologismos que buscam agregar a face ambiental, socioambiental, entre outras, adentra-se à análise do Direito Ambiental, limites e possibilidades enquanto instrumento para a efetivação do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado enquanto direito fundamental, e de maneira especial, analisa-se a perspectiva da efetivação do referido direito mediante a construção de sociedades sustentáveis. Adentra-se ao tema da crise ambiental, suas causas e a construção de uma memória histórica, com o objetivo de pontuar os períodos especiais de desenvolvimento da compreensão da própria crise, com a qual se pretende analisar a compreensão da temática ambiental, com seu necessário diálogo local-global. Nesta direção busca-se os fundamentos locais e internacionais, especialmente construídos no espaço da ONU – Organização das Nações Unidas, como elo comum de orientação para a construção de modelos de sociedades democráticas e sustentáveis. Sendo assim, percorre-se as regras especiais que fundamentam e consolidam o Estado Democrático de Direito, seus instrumentos de ação conectados às políticas públicas, como possibilidade de efetivação do direito constitucionalmente a todos assegurado, de ter acesso ao meio ambiente ecologicamente equilibrado em âmbito local e global, enquanto bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, constituindo se em dever do Poder Público e da coletividade, defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Ainda, busca-se discutir teorias, conceitos e práticas relacionadas aos processos de mensuração, controle e gestão do desempenho das organizações públicas e privadas, com e sem fins lucrativos, em uma visão ampliada àquela descrita pela teoria da firma. Envolve o estudo de elementos que visam mitigar problemas ambientais e buscar o uso mais eficiente dos recursos disponíveis, além da avaliação dos impactos e externalidades resultantes da produção de bens ou serviços, causados pelas atividades econômicas, sejam elas indústrias, serviços e comércio de qualquer natureza, inclusive do agronegócio. Com isso  a sessão propõe debater os seguintes temas:

  • Crise ambiental e as responsabilidades;
  • Distribuição equitativa das responsabilidades entre pobreza e riqueza e a (in)Justiça social;
  • Ética intergeracional e Sustentabilidade;
  • Sociedade de consumo e Educação ambiental;
  • Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as propostas da Organização das Nações Unidas (ONU) para sociedades sustentáveis;
  • Sociedades sustentáveis e os temas emergentes da Mudança Climática;
  • Buen Vivir como horizonte de sentido para o Desenvolvimento;
  • Desenvolvimento Sustentável e bem viver;
  • Desempenho sustentável, indicadores e índices de sustentabilidade, metodologias e modelos para o estudo da sustentabilidade nas organizações, como o balanced scorecard sustentável; abordagem Triple Bottom Line, indicadores relativos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), entre outros;
  • O uso de teorias organizacionais para a discussão da sustentabilidade; inspirações sociológicas para o estudo das relações entre organizações e sustentabilidade;
  • Sistemas e normas de gestão ambiental, auditoria ambiental, produção mais limpa, ciclo de vida do produto, economia Verde e seus limites;
  • As políticas de comando e controle e os instrumentos econômicos e voluntários;
  • Projetos para redução de gases de efeito estufa, mecanismos de desenvolvimento limpo, projetos de energia renovável e gerenciamento de passivos ambientais e outros.

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                                                             I SLAEDR - 16 A 18 de JULHO DE 2018

O I SLAEDR definiu como tema central as Possibilidades de Desenvolvimento em Territórios Periféricos.  Se a globalização, para muitos, pode ser entendida como a culminação de um processo que começou com a constituição da América e do capitalismo colonial, eurocentrado num padrão de poder mundial que enfatiza as relações norte/sul, por outro lado, o processo de mundialização em curso reforça a retomada de questões relacionadas ao desenvolvimento, inovação, colonialidade, relações sul-sul, bem como da discussão do desenvolvimento local e regional e da gestão social dos territórios.

Neste sentido, o I SLAEDER privilegiou o debate e acolheu trabalhos voltados à investigação dos processos de gestão do território, a partir de uma noção de desenvolvimento territorial como processo multidimensional que articula diferentes atores e escalas em diferentes arranjos e processos institucionais.

Para operacionalizar este enfoque, organizou-se em três eixos temáticos que seguem as três Linhas de Pesquisa do PPGDR/UNIJUÍ:

EIXO 1: ESTADO, DEMOCRACIA, POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO SOCIAL DO DESENVOLVIMENTO

Vinculado à Linha de Pesquisa Políticas Públicas e Gestão Social do PPGDR, este eixo tratou de um conjunto de temas relacionados às concepções, estudos e práticas de Estado, sociedade e esfera pública e ao planejamento, gestão, monitoramento e análise de políticas públicas e do desenvolvimento territorial. Neste âmbito, acolheu trabalhos que abordam os temas de gestão pública e da gestão social relacionados a demandas, conquistas e operacionalização de direitos de cidadania e políticas sociais e o papel do Estado e da sociedade civil na restauração e manutenção da democracia e da esfera pública. Acolheu também as temáticas da governança e governabilidade, das relações intra e intergovernamentais, da descentralização político-administrativa e da arquitetura organizacional do aparelho de Estado nas diferentes esferas e poderes, com ênfase aos novos arranjos institucionais na gestão dos serviços públicos e nas problemáticas do poder local e do planejamento urbano e regional. São ainda temas de interesse a governança territorial e gestão social do desenvolvimento, com ênfase aos sistemas e redes de participação e controle social numa perspectiva de democracia deliberativa e participativa. Assim, foram submetidos trabalhos sobre:

  • Direitos, Democracia, Sociedade Civil e Esfera Pública
  • Desenvolvimento e Gestão Social de Territórios
  • Formação de Agenda, Formulação, Implementação, Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas
  • Associativismo, Economia Solidária e Autogestão
  • Participação, Governança, Conselhos Gestores de Políticas Públicas e Controle Social
  • Políticas públicas de desenvolvimento regional e territorial
  • Relações Estado/sociedade civil/mercado
  • Estudos culturais, comunicação, mídia, tecnologias de informação, democracia digital, transparência e acesso às informações e outros temas emergentes relacionados.

EIXO 2: SISTEMAS PRODUTIVOS E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

Vinculada à Linha de Pesquisa Desenvolvimento Territorial e Gestão de Sistemas de Produtivos do PPGDR, este eixo tratou de temas relacionados às interações e interdependências dos processos e tendências globais e as dinâmicas nacionais, regionais e locais de desenvolvimento. Neste sentido recebeu trabalhos que abordam especificidades de dinâmicas produtivas, suas relações socioeconômicas internas e externas e sua articulação em cadeias produtivas ou arranjos produtivos locais. Contemplou igualmente estudos que discutem sobre potencialidade, viabilidade e sustentabilidade de sistemas produtivos, bem como seus impactos econômicos, sociais e ambientais no desenvolvimento local e regional. Foram submetidos trabalhos sobre:

  • Condicionantes estruturais, infraestrutura
  • Desenvolvimento regional, Desenvolvimento sustentável
  • Sistemas agrários, Sistemas de Produção, Agricultura familiar
  • Dinâmicas produtivas locais associadas a atividades industriais e de serviços
  • Cadeias produtivas, agronegócio, cooperativismo
  • Arranjos produtivos locais, PMEs
  • Projetos de desenvolvimento, Impactos econômicos, sociais e ambientais
  • Outros temas relacionados aos processos de desenvolvimento de territórios

EIXO 3: GESTÃO EMPRESARIAL

Vinculado à Linha de Pesquisa Gestão Empresarial do PPGDR, este eixo propôs analisar as relações entre as condições de desenvolvimento dos territórios e a competitividade de suas organizações. As organizações são concebidas como sistemas abertos que influenciam e são influenciadas por seu contexto e como tal devem ser investigadas, ou seja, existe uma permeabilidade entre a empresa e seu ambiente que acaba gerando um processo de mútua influência e dependência. Neste contexto objetivou-se investigar, na perspectiva local e regional, as influências geradas e recebidas e as relações que são possíveis estabelecer entre os fatores locais e a competitividade organizacional e territorial, bem como o monitoramento da evolução de um conjunto de sinais que possam refletir, em termos estáticos e dinâmicos, o desenvolvimento deste local e da competitividade organizacional. Assim, foram submetidos trabalhos sobre:

  • Competitividade e fatores de competitividade organizacional;
  • Estrutura e Estratégias organizacionais;
  • Capacidades dinâmicas e competências essenciais;
  • Governança organizacional e territorial;
  • Sistemas de apoio a decisão e de gestão;
  • Análise organizacional em suas diversas dimensões: financeira, mercadológica, competitiva, ...;
  • Ambientes de inovação, aprendizagem e empreendedorismo;
  • Competitividade e o papel dos atores e instituições;
  • Competitividade e aglomerados industriais;
  • Interação universidade e empresa;
  • Responsabilidade social corporativa;
  • Marketing, competitividade e desenvolvimento de territórios;
  • Tecnologia, gestão e competitividade.