Modernidade Sólida e Modernidade Líquida: possíveis desdobramentos na perspectiva da formação continuada de professores

Autores

Resumo

O presente artigo traz uma reflexão dos efeitos da modernidade líquida na formação continuada de professores. Sendo assim, pauta-se nos escritos de Zygmunt Bauman, sobre os conceitos de modernidade sólida e modernidade líquida, de modo a transpor as marcas dessa “nova” configuração de sociedade para a educação pública. Nesse sentido, busca-se compreensão dos pressupostos desse contexto em que tudo é fluido, incerto e, inevitavelmente, atinge todos os âmbitos da vida. No processo formativo docente, fortemente influenciado pela liquidez social, parece não mais haver um sentido compartilhado para o ensino público, e assim emergem finalidades e propósitos voláteis e fragmentados que não condizem com os preceitos da escola republicana.

Biografia do Autor

Gian Eligio Soliman Ruschel, Unijuí

Doutorando em Educação nas Ciências, na linha de pesquisa de Teorias Pedagógicas e dimensões éticas e políticas da educação da UNIJUÍ. Possui graduação em História pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI (2013), Mestrado em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ (2017), pós-graduação (especialização) em Ensino de Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas - UFPel - (2021).

Luana Rodrigues dos Santos, Unijuí

Mestre em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.Graduada em Letras Língua Portuguesa pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Especialista em Gestão Pública pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutoranda em Educação nas Ciências na Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS. Professora na rede pública e privada de ensino.

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Publicado

2022-11-22