USO DO MAPA CONCEITUAL COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ENSINO MÉDIO INTEGRADO: UM RELATO DE OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA.
Keywords:
Educação. Currículo Integrado. Práticas Educativas. Mapa Conceitual.Abstract
O artigo relata uma experiência de observação, em sala de aula, de prática pedagógica com a utilização de Mapas Conceituais em uma turma do terceiro ano do Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática Integrado, na disciplina de Biologia, conteúdo de bactérias, do Campus São Vicente do Sul – IFFar. Na prática em questão, após a explanação do conteúdo e realização de atividades com o uso de massa de modelar, aliada a uma experiência anterior em laboratório, na qual os alunos coletaram bactérias e as cultivaram em estufa por 7 dias a uma temperatura de 37ºC, eles fizeram uso de produtos no laboratório, nas placas com as bactérias que supostamente seriam efetivas no combate às mesmas. Após a aplicação dos produtos e novo armazenamento das placas na estufa, a turma retornou para a sala de aula, ocupando seus lugares nas classes. Nesse momento a professora falou sobre o assunto e solicitou a elaboração de um mapa conceitual com o conteúdo estudado. Pode-se perceber que o uso de mapas conceituais são uma ferramenta de uso habitual no contexto em que esses alunos estão inseridos, pois nenhum demonstrou estranhamento em relação ao pedido e imediatamente atenderam à solicitação, buscando o conteúdo em seus cadernos, celulares ou notebook’s, elementos que são de livre uso durante essas aulas. Os mapas conceituais se destacam como uma ferramenta importante no processo de ensino e aprendizagem em todos os níveis de ensino e a teoria que está por trás dessa metodologia é a teoria cognitiva de aprendizagem de David Ausubel. O uso de mapas conceituais como instrumentos de aprendizagem no ensino médio integrado sugere uma postura que difere das atividades habituais em sala, onde o professor se utiliza basicamente do quadro ou de data-show, gerando, assim, na maior parte, atividades executadas pelos alunos em seus cadernos. Ao realizar a atividade da criação de um mapa conceitual o aluno sai da sua zona de conforto e busca o conteúdo discutido em sala de aula. Assim, ao buscar o conteúdo, haverá uma fixação menos mecânica e com a participação efetiva do aluno no aprendizado. Dessa forma, observou-se que a elaboração do mapa conceitual proporciona uma melhor fixação dos conceitos que os estudantes já haviam internalizado sobre o assunto debatido anteriormente. É uma importante ferramenta que lhes auxiliará na organização e seleção do conteúdo que deverá ser estudado para a prova, momento em que o mapa organizado por eles mesmos poderá ser consultado.