DISCURSO, ESTADO E PODER
Resumo
A discursividade em torno da noção de Estado-Nação, no Ocidente contemporâneo, se configura na “ordem do institucional”: mecanismo que funciona como instituição de poder disciplinarizador da produção de sentidos, das subjetividades, tanto em nível singular como social. A língua não apenas integra, atravessa, mas corresponde a uma instituição social em si, diferentemente das demais instituições políticas, etc.; pois é a “materialidade” onde os signos [e demais instituições] se relacionam – de modo valorativo – como elementos produtores de sentido discursivo no, do, pelo sistema social [da língua]. A partir de uma pesquisa bibliográfica, este artigo aborda questões concernentes à língua e à educação, incluíndo sua gramatização, entendidas como discursos atuantes nas dinâmicas produtoras dos processos de institucionalização do sujeito frente aos discursos [ideológicos] produzidos pelo Estado-Nação ao qual pertence jurídica e linguisticamente.
PALAVRAS-CHAVE: Língua. Educação. Discurso. Poder. Estado-Nação.