POLÍTICAS PÚBLICAS DE LÍNGUA INGLESA NO BRASIL E NA RÚSSIA: SEMELHANÇAS GLOBAIS E DIFERENÇAS REGIONAIS IMBRICADAS NO CAMPO DO CURRÍCULO INTEGRADO

Autores

  • Tamara Angélica Brudna da Rosa IFFarroupilha Campus Panambi

Palavras-chave:

Integração curricular. Língua Inglesa. Universidade

Resumo

Este artigo é fruto de um relato de experiência em conjunto com resultados parciais de um projeto de pesquisa desenvolvido no IFFar, Campus Panambi, nos anos de 2017 e 2018, e do projeto de tese em andamento na Unijuí, relacionados ao ensino e aprendizagem da Língua Inglesa (LI) em contextos universitários. Nesse contexto, o significante crescimento do ambiente acadêmico internacional tem posto novos desafios e cenários para educadores, estudantes e gestores. Portanto, este texto tem o objetivo de relatar ações preconizadas pelas políticas públicas inerentes à LI em particular, da BNCC e da Reforma do Ensino Médio do Brasil bem como as observadas na Rússia, dialogando com a literatura especializada que tem sido incorporada nas proposições dos sujeitos agentes que preconizam os pressupostos teóricos relacionados ao currículo integrado no IFFar, Campus Panambi, em comparações e conexões com as ações vivenciadas na Tomsk State University, na Rússia. Nesse sentido, foram investigadas alusões e ou ausências da ideia de currículo integrado apresentadas em documentos oficiais, como BNCC e Reforma do Ensino Médio, bem como Projetos Pedagógicos de Cursos ofertados na instituição do Brasil e da Rússia. A partir disso, foram analisadas implicações dessas políticas públicas sobre o tema na instituição brasileira observando o cenário atual das políticas públicas em contraste com o cenário euro-asiático. Além disso, como contraponto, as políticas públicas foram interpretadas em consonância com as políticas linguísticas da LI, considerando o ecossistema linguístico de cada instituição. Para tanto, a fundamentação teórica ancorou-se nos pressupostos de Calvet (2007), Dörnyei e Muir (2016), Moscovici (2012), Proshina (2005, 2008, 2014), Rajagopalan (2015), Pennycook (2017) e Vigotski (2001). Indubitavelmente, a conceitualização acerca de currículo integrado e as práticas pedagógicas imbricadas neste contexto no Brasil, precisa ser revista não somente em relação a Línguas Estrangeiras mas como um compromisso educacional, o qual deve ser assumido e compreendido por toda comunidade escolar.

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Publicado

2019-07-24