DESTINO E TRATAMENTO DADO ÀS LÂMPADAS ELETRÔNICAS PELOS COMERCIANTES DE ÍJUI

Autores

  • Darlã Willian Vieira da Silva UNIJUÍ
  • Gabriel Wesendonck Stalschuss
  • Geodeli Adelita Penz Corrêa

Resumo

Atualmente muito se discute a respeito de como a humanidade está agindo na tentativa de tornar o
planeta mais sustentável, o qual possa oferecer uma melhor qualidade de vida aos seus habitantes. É
sabido também, que toda e qualquer ação que vise melhorar as condições ambientais ou minimizar
os impactos do ser humano nos ecossistemas, mesmo que pequenas, provocam grandes
transformações, principalmente na maneira de pensar das pessoas.
O descarte de lâmpadas eletrônicas, por exemplo, é uma situação que, se não for conduzida
adequadamente, pode provocar sérios danos ambientais. Para muitas pessoas, descartar esse tipo de
lâmpadas em terrenos baldios, no lixo comum, dentre outros lugares, é a forma mais fácil de dar um
destino final ao que não mais é utilizado. No entanto, Durão Junior e Windmöller (2008) reforçam
que estas lâmpadas apresentam um teor de mercúrio elevado que pode se espalhar no meio
ambiente. Quando “intactas não geram problemas, porém ao serem quebradas liberam o mercúrio,
que em contato com o ambiente volatiza-se, contaminando solo e água principalmente” (ALVES e
MURO JR, 2010).
Esta situação levanta algumas indagações: será que as pessoas têm consciência de que o descarte
irregular pode ser perigoso? Será que a política reversa é do conhecimento da população? Será que
os comerciantes estão pensando somente na gestão financeira e esquecendo a gestão e
responsabilidade ambiental?
Nesse sentido, o presente estudo buscou investigar junto aos comerciantes do município de Ijuí, a
maneira como destinam as lâmpadas queimadas, bem como o nível de conhecimento dos mesmos
sobre o descarte correto e a legislação que trata da política reversa.
Como metodologia investigativa utilizou-se um questionário composto por seis perguntas objetivas
(cinco fechadas e uma de múltipla escolha), para a coleta de dados, o qual foi aplicado em 15
estabelecimentos comerciais do município. Após a aplicação dos questionários, procedeu-se a
tabulação dos dados que resultaram na interpretação das respostas a partir de gráficos.

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Publicado

2017-10-02

Edição

Seção

Relatório Técnico-científico