ALFABETIZAÇÃO: UMA ABORDAGEM RELACIONANDO A ESCRITA DIGITAL E A ESCRITA CURSIVA

Autores

  • Rodrigo Tonél UNIJUI
  • Aldemir Berwig

Resumo

O presente trabalho de pesquisa tem caráter provocativo e reflexivo, sua abordagem sucinta e objetiva visa, inicialmente, polemizar para fundamentar o debate, haja vista que, principalmente no universo acadêmico de graduação, tanto a cultura quanto a tecnologia, são obrigatoriamente compelidas a uma simbiose quase orgânica, na qual a todo instante, durante o aprendizado ou pesquisa, contribuem as mesmas simultaneamente tanto em relação à origem quanto à evolução mutuas. Acreditamos que o constante avanço da tecnologia faz com que algumas técnicas passem a ser consideradas “ultrapassadas” e normalmente se “prega” que o antigo deve ceder lugar ao novo, ao mais rápido, ao mais prático, ao mais facilmente comunicável e compartilhável. A justificativa do tema se dá em razão de que muitas escolas no mundo todo estão abolindo ou reduzindo consideravelmente o uso da escrita a mão pela a utilização da escrita digital. Sabe-se que a escrita a mão perpassa e acompanha toda a história da humanidade em termos de comunicação e cultura, entretanto, com a versatilidade proporcionada pelos aparatos tecnológicos esta forma de escrita tem sido abolida e, consequentemente, substituída pela escrita digital. Assim, destaca-se para a importância e necessidade de um estudo mais aprofundado sobre o tema proposto. A temática “Alfabetização: uma abordagem relacionando a escrita digital e a escrita curisa”, analisada aqui pela ótica educacional visa provocar questionamentos e fomentar a busca por respostas a perguntas como: Qual a influência e importância destas duas espécies de escrita atualmente? Até que ponto se torna imperativo e irrevogável a “substituição” de uma pela outra? Qual a interferência/contribuição de ambas na história, cultura, costumes, qualidade na educação e aprendizado e no cotidiano das pessoas? O que diz a Neurociência a respeito do tema? Enfim, a pretensão do presente trabalho é abrir a porta para mais um importante e inadiável debate pois, no campo da educação, normalmente verificamos que o discurso preponderante é de que a tecnologia está tomando conta, que até mesmo os recém-nascidos já têm integrado em suas atividades a tecnologia. Estas questões queremos debater. Não acreditamos que a aprendizagem esteja reduzida ao saber tecnologizado e a ela não pode se reduzir. Talvez estejamos equivocados. Esta a razão que fundamenta a pesquisa.

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Publicado

2018-02-15

Edição

Seção

Artigos Científico